quarta-feira, 8 de outubro de 2014



A esperança tem asas. Faz a alma voar. Canta as melodias mesmo sem saber a letra. E nunca desiste. Nunca. 
*Emily Dickinson*

segunda-feira, 6 de outubro de 2014





Eu costumava nos imaginar como duas folhas, sopradas pelo vento a quilômetros de distância, mas ainda ligadas pelas raízes profundas e emaranhadas da árvore de onde havíamos caído. Eu sentia somente uma ausência. Uma dor vaga, sem uma fonte definida. Era como um paciente que não consegue explicar ao médico onde dói. Mas dói. *O Silêncio Das Montanhas*



      Talvez dentro dela ainda exista um coração capaz de amar, de perdoar, de querer fazer valer a pena… Ou talvez dentro dela só exista mesmo uma placa escrita: “Me deixa em paz, por favor.” 
*Thiara Macedo*


Desculpa, mas você não vai conseguir me fazer calar a boca. Não era pra ter sido assim. Fico então com os sonhos na mão, a esperança e o elefantinho no bolso e o coração morto-vivo. Comprei seu perfume, não sei se é o certo, mas creio que seja. Borrifei nos meus lençóis e nos dois travesseiros que uso. Fico, também, com seu cheiro. Posso? Só como lembrança, enquanto você não vem. *Clarissa Corrêa*



   Conhecemos pessoas, até mesmo perfeitos estranhos, que começam a ser interessantes num primeiro olhar. São interessantes, não se sabe como, sem dizerem uma palavra.
*Fiódor Dostoiévski*

domingo, 5 de outubro de 2014



“Preciso de mudanças. Estou precisando de novas mudanças em minha vida, novos sorrisos, novos abraços, novos beijos, novas pessoas, novas histórias, novas aventuras, novas amizades e quem sabe até um novo amor. Eu estou em busca de novas mudanças em minha vida que me faça esquecer tudo de ruim que eu já passei.”

— *Fernanda Gomes*

sexta-feira, 3 de outubro de 2014



“Nenhuma relação é fácil e simples. É interessante, todo mundo quer alguém. Mas ninguém percebe que muito mais difícil do que conseguir esse alguém é manter o relacionamento sadio e forte. As pessoas se preocupam com o começo e com o final. Mas o meio, que é aquilo que a gente vive no dia a dia, fica esquecido, jogado em alguma caixa de papelão pegando pó e juntando mofo. É por isso que as coisas terminam. Quer saber? O meio é o que mais importa. É o que merece atenção, cuidado. Até o fim.” 

— *Clarissa Corrêa*


   Eu sempre achei que os trovões fossem os anjos gritando para as pessoas não saírem na chuva. Eu sempre achei que o canto dos pássaros viessem de um radinho debaixo da gaiola. Eu sempre achei que as nuvens estavam mais perto do que se podia imaginar, e que a noite, elas vinham limpar a rua com a neblina. Elas são feitas de algodão doce, já comi algumas, até. Eu sempre achei que a chuva era só pra limpar os parabrisas dos carros. E também para matar a sede dos peixes. Eu sempre achei que as pessoas eram felizes porque sorriam. Eu sempre achei que nunca mais eu ia deixar de ser criança.

DC Monroe



   Há uma solidão neste mundo tão grande que você pode vê-la no movimento lento dos ponteiros de um relógio. Pessoas tão cansadas. Mutiladas. Seja por amor ou por falta de amor. As pessoas simplesmente não são boas uma para as outras. Um em um. Os ricos não são bons para os ricos. Os pobres não são bons para os pobres. Estamos com medo. Nosso sistema educacional nos diz que todos nós podemos ser grandes vencedores. Ele não nos disse sobre os esgotos. Ou os suicídios. Ou o terror de uma pessoa em um só lugar. Sozinha. Intocada.

Charles Bukowski